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SoloS - TALUDE
2024 - 2025
​Projeto multidisciplinar.
Realizado em contexto da residência artística Play (the) Ground, no bairro de Talude, Lisboa, Portugal.
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SoloS - Talude
2025
Tinta-da-China sobre pano cru, barro, broto de feijão e lentilha, madeira e áudio mono 16'24''
200 x 90 x 150cm (aproximadamente)​

Vista da exposição INFORMALITY AS RESISTANCE, Cisterna - FBAUL, Lisboa, Portugal, 2025.​

Vista da exposição INFORMALITY AS RESISTANCE, Cisterna - FBAUL, Lisboa, Portugal, 2025.​

Vista da exposição INFORMALITY AS RESISTANCE, Cisterna - FBAUL, Lisboa, Portugal, 2025.​
fotografias: Manu Romeiro
SoloS. Do sol ao chão. Brilho dos olhos, música desforme composta por um coro de indivíduos, com (suas) melodias e silêncios próprios.
sem título
2024
mural na fachada da AMRT Associação de Movimento e Transcultural, Talude, Lisboa, Portugal.
230 x 250cm​

Processo de realização com as crianças da comunidade de Talude e artistas residentes.​

Processo de realização com as crianças da comunidade de Talude e artistas residentes.​

Processo de realização com as crianças da comunidade de Talude e artistas residentes.​
fotografias: Julia Dżbik
SoloS – Talude
Durante a residência de verão “Play (the) ground, informality as resistence”, a artista Manu Romeiro realizou a performance de desenho Retrato Falado, na qual troca retratos por histórias com habitantes do bairro de Talude. Mulheres e crianças contaram um pouco sobre suas vidas e movimentos entre países como Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Portugal.
Após esses encontros intimistas de fala e escuta, permeados pelo olhar e pelo desenho, Manu transformou os retratos em grandes stancils e retornou a Talude para realizar um mural em homenagem aos habitantes, com a colaboração das crianças, composto pelos retratos, cores e sabores que permearam as histórias e que compõem as expressões dessa localidade.
Após a residência, através da re-escuta e edição dos áudios gravados durante as conversas nos encontros de desenho do Retrato Falado, Manu cria uma escultura viva, com terra, plantas e histórias (sonoras) chamada “SoloS - Talude”.
Através dela, busca levar adiante a voz das participantes e a beleza e sutileza presentes em suas histórias e que abarcam tantas “outras vidas” e pessoas do bairro, que, em grande maioria, vivem histórias semelhantes de imigração entre países africanos e países europeus, sendo Talude, um bairro de acolhimento, de criação de uma nova vida e vizinhança, mas também de passagem e em constante transformação e despedidas.